Aqueles que conhecem o problema certamente vão concordar comigo: insônia é um negócio mais chato que criança pentelha em véspera de Natal. Insônia atordoa mais de 9/10 da população mundial, e metade dela prefere jogar a culpa no café ou no chimarrão. Que, todos sabemos, são inocentes.
Eu, felizmente, estou longe de sofrer com a insônia. Ao longo de vários e árduos anos (do verbo "tempo" e não do verbo "trocadilho com um orifício do corpo") de estudo, desenvolvi técnicas que me permitem rir da cara da insônia, que geralmente vai chorar as pitangas no vizinho mais próximo.
Por ter um nobre coração que vai todos os dias ao bosque recolher erva-mate para o chimarrão (considerando "bosque" como "um canto ali na cozinha"), vou publicar aqui o resultado de anos de estudo e pesquisa. Desenvolvi essas técnicas após anos de estudo no segundo grau e na faculdade. Sem mais delongas, êi-las:
* Técnica de combate à insônia nº 1:
Vá para a cama. Qualquer zebu do inferno iria agora, mas meus leitores são inteligentes e sabem que devem ir pra cama depois de ler este texto. Deite-se na posição mais confortável que achar e tape-se da maneira que lhe for mais conveniente. Então, fixe um ponto - pode ser na parede, no teto ou no lugar que lhe aprouver - e olhe fixamente para ele. Não pisque. Piscar é proibido. Se piscar, perde tudo. Digo, demora mais a funcionar. E sim, aquela tua espinha gigante na ponta do nariz serve como ponto de referência. Mas não aconselho, porque causa uma puta dor nos olhos.
Curiosidade: essa técnica foi utilizada em um programa de televisão - Caldeirão do Huck, a saber. O quadro se chamava "Guerra do Sono" e, nessa prova (que decidia o campeão), ganhava quem ficava mais tempo sem piscar. Isso, logicamente, depois de ter passado mais de 40 horas sem dormir. Na ocasião, o vencedor ficou mais de meia hora sem piscar. Espero não ter atiçado os espíritos competitivos de vocês.
* Técnica de combate à insônia nº 2:
Crie um diálogo imaginário com algum amigo ou conhecido. Não funciona para quem está dormindo com aquela vizinha gostosíssima que é alvo de binóculos através da janela todas as noites. Pensando bem, quem sonhar em dormir nessa hora é porque broxou violentamente.
Enfim, o diálogo deve consistir em frases sem o menor nexo. Para quem não entendeu, eis um exemplo:
- Oi.
- Tá, mas como assim?
- É, aquele vermelho. Lindão, com a capa da câmera.
- Ah, mas o guarda-chuva nem abriu!
- Mas olha, se a plantação faliu, é óbvio que o livro não deu luz.
E assim vai. Faça a imaginação funcionar. Aliás, é a imaginação que torna essa técnica tão difícil. Porque é essencial que se imagine os trejeitos do tal amigo que a tua imaginação selecionou. Gírias e tudo o mais devem ser RIGOROSAMENTE IGUAIS ao que o tal amigo faria na realidade. Tudo isso deve ser feito sem rir, o que torna a técnica ainda mais difícil.
* Técnica de combate à insônia nº 3:
Feche os olhos e não abra por nada nesse mundo. Nem que isso custe aquele contrato milionário que será decidido na reunião da manhã seguinte. Afinal de contas, o objetivo não é o contrato, é o sono que a insônia te tirou. O resto é resto. Basta pensar: se alguém vai à uma reunião com sono, não renderá o suficiente e o chefe pode notar. Pior: a cama estava louca de confortável e tu tás lá, babando na planilha de gastos que custou 4 horas ininterruptas em frente ao Excel.
Se aquela vizinha gostosíssima aparecer, é permitido abrir os olhos. E é permitido não dormir. Diabo, agradeça à insônia nesse caso, mané.
Agora vá para a cama e bons sonhos. De nada.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
O fantástico mundo de Malhação
Algumas obras televisivas me chamam muito a atenção pelo índice de surrealismo que podem alcançar. Admitamos, não há quem não admire o desenho O Fantástico Mundo de Bobby. Tanto que até hoje ele é referência número 1 em frases relativas ao nosso imaginário. Quem nunca ouviu alguém dizer "funcionou meu fantástico mundo de Bobby agora"?
Rapaz, como eu falei bonito nesse primeiro parágrafo.
Mas há uma produção que supera todas as outras no quesito surrealidade. Não pensem que vou falar em Senhor dos Anéis, Harry Potter ou a beleza da Hebe Camargo. Afinal, nem mesmo a Terra do Nunca é mais surreal que Malhação e seu fantástico mundo.
Em primeiro lugar, todos nós devemos admitir que, um dia, fomos capazes de assistir o folhetim adolescente da Globo. Foi assistindo à Malhação que eu vivi intensas paixões com gente do naipe de Susana Werner, Samara Felippo, Bárbara Borges e outras cujos nomes me escapam da memória. Infelizmente eu nunca fui correspondido, mas isso não interessa a vocês.
Atualmente, o centro do programa é um colégio de ensino médio que, a despeito dos inúmeros repetentes que lá pululam todos os anos, é bastante conceituado. O fictício Múltipla Escolha é o colégio dos nossos sonhos, e de nossos pais também. Lá os alunos podem passar o ano inteiro sem ver Matemática ou Português - o que vai depender da disponibilidade de um ator capaz de fingir (mal) que sabe lecionar a matéria. Além de estudar poucas matérias, um colégio daqueles faz com que as pessoas se sintam mais jovens. Afinal, só lá pessoas de 30 e tantos anos viram adolescentes rumo ao primeiro vestibular. E só lá os alunos são completamente abstêmios e negam até refrigerante, preferindo um saudável suco natural.
Além disso, é um colégio extremamente democrático, já que, apesar de ser privado, troca de diretor todos os anos. Isso desde a queda do Imperador Pasqualete, um ardoroso fã de waterpolo.
Como todos devem saber, waterpolo era uma maneira global-adolescente de falar "pólo aquático". O futebol é o esporte mais popular do planeta, mas isso não é por falta de esforço da Malhação. Atores que não sabiam nadar eram obrigados a bater os braços na água, carregar uma bola colorida de plástico e arremessá-la em um gol. E, lógico, quem melhor fazia isso ganhava a fama de Romário das águas no colégio. Foi a maneira que o seriado encontrou para tentar mostrar que, sim, o pólo aquático é mais popular que corrida do saco no Brasil.
Falharam miseravelmente.
Eu lembro que, quando assistia Malhação, vi eles abordarem o alcoolismo. Um personagem perdeu a guarda da filha, o emprego, virou alcoólatra, vomitou na casa da ex-mulher (que, por algum detalhe, já tava casada com outro) e se recuperou. Foi o caso de alcoolismo mais rápido do mundo, porque tudo isso durou 2 semanas. Eu queria ser alcoólatra por duas semanas.
Isso sem falar da Vagabanda. Trata-se da banda onde a Marjorie Estiano tocou seus primeiros acordes fictícios. Depois de ensaiar todos os dias sem o menor sinal de tendinite, o esforço da banda foi recompensado. Seu hit foi parar nas rádios, onde adolescentes o ouviam euforicamente. E quando eu digo "euforicamente", eu quero dizer "comemorar um gol impedido e de mão do seu time contra o maior rival na final do campeonato, aos 51 minutos do segundo tempo, quando o juiz havia assinalado apenas 2 de acréscimo".
Isso depois de fazer seu primeiro show, gratuito, em um trio elétrico alugado, talvez na esquina de casa. Os Beatles morreriam de inveja.
Se vocês acham que aborto ou parto complicado em um lugar estapafúrdio é coisa rara, assistam Malhação. Tem uns 2 ou 3 por temporada. Quem quiser manter um grande amor pro resto da sua vida deve ficar longe do seriado. Vai que alguma vilã gostosinha arme pra separar os pombinhos.
E depois o povo tem a porca capacidade de perguntar por que o Chaves faz tanto sucesso no Brasil.
Rapaz, como eu falei bonito nesse primeiro parágrafo.
Mas há uma produção que supera todas as outras no quesito surrealidade. Não pensem que vou falar em Senhor dos Anéis, Harry Potter ou a beleza da Hebe Camargo. Afinal, nem mesmo a Terra do Nunca é mais surreal que Malhação e seu fantástico mundo.
Em primeiro lugar, todos nós devemos admitir que, um dia, fomos capazes de assistir o folhetim adolescente da Globo. Foi assistindo à Malhação que eu vivi intensas paixões com gente do naipe de Susana Werner, Samara Felippo, Bárbara Borges e outras cujos nomes me escapam da memória. Infelizmente eu nunca fui correspondido, mas isso não interessa a vocês.
Atualmente, o centro do programa é um colégio de ensino médio que, a despeito dos inúmeros repetentes que lá pululam todos os anos, é bastante conceituado. O fictício Múltipla Escolha é o colégio dos nossos sonhos, e de nossos pais também. Lá os alunos podem passar o ano inteiro sem ver Matemática ou Português - o que vai depender da disponibilidade de um ator capaz de fingir (mal) que sabe lecionar a matéria. Além de estudar poucas matérias, um colégio daqueles faz com que as pessoas se sintam mais jovens. Afinal, só lá pessoas de 30 e tantos anos viram adolescentes rumo ao primeiro vestibular. E só lá os alunos são completamente abstêmios e negam até refrigerante, preferindo um saudável suco natural.
Além disso, é um colégio extremamente democrático, já que, apesar de ser privado, troca de diretor todos os anos. Isso desde a queda do Imperador Pasqualete, um ardoroso fã de waterpolo.
Como todos devem saber, waterpolo era uma maneira global-adolescente de falar "pólo aquático". O futebol é o esporte mais popular do planeta, mas isso não é por falta de esforço da Malhação. Atores que não sabiam nadar eram obrigados a bater os braços na água, carregar uma bola colorida de plástico e arremessá-la em um gol. E, lógico, quem melhor fazia isso ganhava a fama de Romário das águas no colégio. Foi a maneira que o seriado encontrou para tentar mostrar que, sim, o pólo aquático é mais popular que corrida do saco no Brasil.
Falharam miseravelmente.
Eu lembro que, quando assistia Malhação, vi eles abordarem o alcoolismo. Um personagem perdeu a guarda da filha, o emprego, virou alcoólatra, vomitou na casa da ex-mulher (que, por algum detalhe, já tava casada com outro) e se recuperou. Foi o caso de alcoolismo mais rápido do mundo, porque tudo isso durou 2 semanas. Eu queria ser alcoólatra por duas semanas.
Isso sem falar da Vagabanda. Trata-se da banda onde a Marjorie Estiano tocou seus primeiros acordes fictícios. Depois de ensaiar todos os dias sem o menor sinal de tendinite, o esforço da banda foi recompensado. Seu hit foi parar nas rádios, onde adolescentes o ouviam euforicamente. E quando eu digo "euforicamente", eu quero dizer "comemorar um gol impedido e de mão do seu time contra o maior rival na final do campeonato, aos 51 minutos do segundo tempo, quando o juiz havia assinalado apenas 2 de acréscimo".
Isso depois de fazer seu primeiro show, gratuito, em um trio elétrico alugado, talvez na esquina de casa. Os Beatles morreriam de inveja.
Se vocês acham que aborto ou parto complicado em um lugar estapafúrdio é coisa rara, assistam Malhação. Tem uns 2 ou 3 por temporada. Quem quiser manter um grande amor pro resto da sua vida deve ficar longe do seriado. Vai que alguma vilã gostosinha arme pra separar os pombinhos.
E depois o povo tem a porca capacidade de perguntar por que o Chaves faz tanto sucesso no Brasil.
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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Roxette, bicicleta e um pequeno exibido
Crianças têm uma tendência natural de cometer grandes gafes em suas vidas infantis. É como um cachorro andando em círculos antes de dormir ou um gato enchendo o saco de quem quer que seja. Essas gafes se tornam piores ainda quando uma música se liga ao momento da grande gafe, tão rápido quanto triste, que a acompanhará pelo resto da vida.
Eram os idos de sei lá eu que ano. Sei que, segundo o horóscopo chinês, era o ano do Roxette, a grande banda que ocupavam 10 em cada 3 músicas das rádios na época, oriunda da Suécia. No horóscopo chinês. Não sei vocês, mas eu acho incrível essa tal de globalização.
Naqueles tempos, cantar "Dressed For Success" era hábito internacional. Era algo que fazia parte de vários rituais, desde acasalamento até culinária francesa. Grandes chefs de cozinha cantarolavam o "ô-ô-ÔW!" sueco, enquanto fritavam 2 fatias de lesma que seriam servidas como "escargô à francesa" no restaurante mais chique da Itália. Insisto que a globalização é algo incrível.
E era uma vez um garoto chamado... Pequeno Garoto. Ele era muito feliz e adorava andar de bicicleta. Ele também cantava "ô-ô-OW!" nas horas vagas, assim como qualquer hominídeo terrestre. Essa música o marcou muito, pois era uma época que ele estava aprendendo a andar de bicicleta sem colocar as mãos no guidão. Começou devagar, é claro: entre soltar e voltar a segurar o guidão, passavam-se uns 3 centésimos de segundo. Não tardou para ele alcançar incríveis 5 centésimos e pensar "Agora vai! I believe, I can fly! I believe, I can touch the sky!" Anos depois o plagiaram descaradamente numa música para o longa "Space Jam", mas isso é outra história.
Pequeno Garoto era muito batalhador e, com muita exaustão, treino e óleo na correia da bicicleta, ele passou a andar sem colocar as mãos no guidão. Fazia curvas, subia e descia rampas, virava cambalhotas e atendia o telefone fazendo a incrível e dificílima manobra. Mais do que isso, cantava "ô-ô-OW!" andando de bicicleta sem as mãos no guidão.
Passou a ser um mestre. Causava inveja aos seus amiguinhos devido à sua incrível habilidade, afinal, jamais havia levado um tombo. O problema é que ele não sabia que "sempre tem uma primeira vez".
Corria mais uma noite no ano do Roxette. Pequeno Garoto estava acompanhado de uma amiga e da irmã. Demonstrava toda a sua habilidade com aquela bicicleta surrada. E foi então que ele resolveu demonstrar aquela que era sua maior habilidade: andar sem as mãos no guidão e cantar o hit do momento. E, lógico, se exibir pra amiga da irmã.
- Ei, olha pra mim! Sem as mãos! Ô-Ô-OOOoooOÔôooooÔÔÔôÔÔÔaaaaaaeeee...
O que se seguiu foi um barulho horrível. Tristemente, Pequeno Garoto havia perdido o equilíbrio e estava, naquele momento de câmera lenta, se esparramando lindamente no chão. Pela primeira vez em sua história ele caía ao fazer a sua maior especialidade na bicicleta. Quis o destino - oh! Traiçoeiro! - que fosse frente à sua irmã e a amiguinha mocinha.
O buléu lembrava muito aquela comemoração de gol que os jogadores fazem quando está chovendo. Eles se jogam, propositalmente, de peito no chão e escorregam pelo gramado molhado. Pequeno Garoto também havia se jogado e deslizava pela areia molhada. Mas não era propositalmente.
Hoje, sempre que ouve "Dressed For Success", Pequeno Garoto lembra do zigue-zague que a bicicleta fez para jogá-lo no chão. Lembra-se do tombo. Lembra-se das risadas.
E, principalmente, lembra-se que perdeu uma bela grana nas vídeo-cassetadas do Faustão.
Eram os idos de sei lá eu que ano. Sei que, segundo o horóscopo chinês, era o ano do Roxette, a grande banda que ocupavam 10 em cada 3 músicas das rádios na época, oriunda da Suécia. No horóscopo chinês. Não sei vocês, mas eu acho incrível essa tal de globalização.
Naqueles tempos, cantar "Dressed For Success" era hábito internacional. Era algo que fazia parte de vários rituais, desde acasalamento até culinária francesa. Grandes chefs de cozinha cantarolavam o "ô-ô-ÔW!" sueco, enquanto fritavam 2 fatias de lesma que seriam servidas como "escargô à francesa" no restaurante mais chique da Itália. Insisto que a globalização é algo incrível.
E era uma vez um garoto chamado... Pequeno Garoto. Ele era muito feliz e adorava andar de bicicleta. Ele também cantava "ô-ô-OW!" nas horas vagas, assim como qualquer hominídeo terrestre. Essa música o marcou muito, pois era uma época que ele estava aprendendo a andar de bicicleta sem colocar as mãos no guidão. Começou devagar, é claro: entre soltar e voltar a segurar o guidão, passavam-se uns 3 centésimos de segundo. Não tardou para ele alcançar incríveis 5 centésimos e pensar "Agora vai! I believe, I can fly! I believe, I can touch the sky!" Anos depois o plagiaram descaradamente numa música para o longa "Space Jam", mas isso é outra história.
Pequeno Garoto era muito batalhador e, com muita exaustão, treino e óleo na correia da bicicleta, ele passou a andar sem colocar as mãos no guidão. Fazia curvas, subia e descia rampas, virava cambalhotas e atendia o telefone fazendo a incrível e dificílima manobra. Mais do que isso, cantava "ô-ô-OW!" andando de bicicleta sem as mãos no guidão.
Passou a ser um mestre. Causava inveja aos seus amiguinhos devido à sua incrível habilidade, afinal, jamais havia levado um tombo. O problema é que ele não sabia que "sempre tem uma primeira vez".
Corria mais uma noite no ano do Roxette. Pequeno Garoto estava acompanhado de uma amiga e da irmã. Demonstrava toda a sua habilidade com aquela bicicleta surrada. E foi então que ele resolveu demonstrar aquela que era sua maior habilidade: andar sem as mãos no guidão e cantar o hit do momento. E, lógico, se exibir pra amiga da irmã.
- Ei, olha pra mim! Sem as mãos! Ô-Ô-OOOoooOÔôooooÔÔÔôÔÔÔaaaaaaeeee...
O que se seguiu foi um barulho horrível. Tristemente, Pequeno Garoto havia perdido o equilíbrio e estava, naquele momento de câmera lenta, se esparramando lindamente no chão. Pela primeira vez em sua história ele caía ao fazer a sua maior especialidade na bicicleta. Quis o destino - oh! Traiçoeiro! - que fosse frente à sua irmã e a amiguinha mocinha.
O buléu lembrava muito aquela comemoração de gol que os jogadores fazem quando está chovendo. Eles se jogam, propositalmente, de peito no chão e escorregam pelo gramado molhado. Pequeno Garoto também havia se jogado e deslizava pela areia molhada. Mas não era propositalmente.
Hoje, sempre que ouve "Dressed For Success", Pequeno Garoto lembra do zigue-zague que a bicicleta fez para jogá-lo no chão. Lembra-se do tombo. Lembra-se das risadas.
E, principalmente, lembra-se que perdeu uma bela grana nas vídeo-cassetadas do Faustão.
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